RMN e carbonatos 1

Título: “Caracterização de rochas carbonáticas por RMN de baixo campo”.

Coordenador geral: Prof. Rodrigo Bagueira de V. Azeredo

Vigência: 2011 – 2014

Apoio: Petróleo Brasileiro SA

Descrição: A baixa sensibilidade das medidas de relaxação, frente variação de tamanho em poros grandes (macro e mega), e o acoplamento difusivo entre a porosidade inter e intragranular, são fatores que atrapalham a interpretação dos dados de RMN. Esses fatores, associados a instabilidade química, a heterogeneidade e a complexidade características das rochas carbonáticas, podem dificultar ainda mais a interpretação de RMN para esse tipo de rocha. Nesse contexto, o objetivo geral do projeto é o desenvolvimento de um protocolo analítico específico para a caracterização de rochas carbonáticas, compreendendo desde as etapas de preparação das amostras até a análise e processamento dos dados de RMN. A figura 1 mostra o exemplo do resultado de um experimento PFG-STE (Pulsed Field Gradients Stimulated Echo), a partir do qual é possível extrair a relaxatividade superficial, que por sua vez pode ser útil na melhoria da estimativa da permeabilidade de rochas carbonáticas [1].

DT2_Indiana

Figura 1 – Mapa de correlação bidimensional difusão (D) versus tempo de relaxação transversal (T2) da amostra de rocha carbonática Indiana Limestone 2-4 mD.

1 – Souza, A., et al. 54th SPWLA Annual Logging Symposium, (2013) paper U.